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Uniformes: A Imagem do Negócio
Revista Informe Publicitário - Estilo Executivo
Março/Abril 2000
Adaptação
DICAS PARA EXECUTIVOS FEMININOS
1. Vestuário - Não fica bem para uma representante executiva de uma Empresa trajar com mini-blusas, mini-saias, blusas
"tomara-que-caia", com costas nuas e generosos decotes, ou calças compridas super apertadas.
O ideal sempre será uma roupa sóbria, de preferência tailers.
2. Visual Clean - Convença-se: ao menos ao em questões de aparência, menos é mais.
Também vale para a maquiagem do dia-a-dia, quando a arte é parecer absolutamente perfeita, sem
o menor esforço. Para ajudar, use um hidratante com filtro solar, no mesmo tom da pele.
Evite a base, que pode derreter ao longo do dia e não permite que a pele respire, e os blushs avermelhados,
muito artificiais - prefira os de tom marrom. Adote também um rímel leve, as sombras claras e sem brilho
e batons "cor de boca".
3. Esteja certa - Num ambiente empresarial, as aparências não enganam. Ou seja, cabelões, tinturas
malfeitas, maquiagem pesada, unhas enormes e vermelhas e outros elementos igualmente ameaçadores não
são armas mais adequadas para encarar o batente executivo.
A receita é sempre uma elegância eficiente, discreta e prática.
4. Cabelos ou cabeleireira? Cabelos compridos, só muito, mas muito bem tratados. Sem prender ou "esticar",
no máximo um rabo-de-cavalo, ou uma tiara (aro/diadema/gigolete/atraca) fina.
Para quem tem cabelos finos ou quebradiços, o ideal é trocar as longas madeixas por cortes médios,
mais modernos e versáteis. Os cortes desfiados e irregulares estão em alta para cabelos lisos e com menos
volume, mas exigem manutenção constante.
Os mais volumosos pedem corte em fio reto ou levemente dégradé.
Para os cabelos muito crespos, um relaxamento natural, à base de produtos não agressivos, diminui o
volume, dando mais maciez e maleabilidade aos fios.
5. Nem idéias nem cabelos fixos - O visual "engomado" dos yuppies do anos 80 está fora de moda.
A tendência atual são as linhas de gel e mousses que mantêm os cabelos penteados, sem tirar
o movimento, deixando-os soltos e flexíveis.
6. Cabelos Brancos: tê-los ou não? Se você não acha que seus cabelos grisalhos combinam
com a sua "juventude interior", nem pense em arriscar uma solução caseira.
Você corre o risco de provocar "desastres" como manchas e queimaduras no couro cabeludo, ou "produzir"
um trágico visual dégradé de acaju.
Procure um profissional, o mais indicado é um reflexo em um tom mais escuro que a cor original, que encobre
os fios brancos e, como não colore totalmente os cabelos, disfarça por mais tempo o desbotamento da
tinta e o crescimento das raízes.
O ideal para a aparência de uma executiva é a naturalidade da cor de seus cabelos.
7. Esconda suas raízes - Cabelos tingidos devem receber cuidados ainda mais intensivos, com produtos
adequados e assessoria profissional, para que a tinta não os danifique.
E você não vai deixar a raiz crescer nem 1 cm. sem fazer a manutenção da cor.
DICAS PARA EXECUTIVOS MASCULINOS
1. Mesmo nas cada vez mais oficiais "casual fridays", adotadas por várias empresas atualmente, a
desconcentração tem limites: o máximo recomendável é uma calça de
algodão ou lã fina, camisa esporte (mas discreta) ou pólo, um blazer ou suéter e mocassins.
Algumas empresas de cultura mais informal admitem jeans (sempre sem vinco). Tênis com paletó ou calça
social, nem nunca nem jamais.
Em contrapartida, também não pense em usar o paletó do terno com um sapato muito social, com camisa
e calça esporte. Não "ornam".
Nem ceda à tentação de arregaçar as mangas do blazer. Camisa social
(ainda de mangas arregaçadas) sem paletó, só dentro do escritório com portas fechadas.
2. A microfibra atual, desenvolvida com altíssima tecnologia, ganhou uma textura menos artificial e mais
agradável, e já figura em coleções de marcas respeitadas.
3. Camisas também dever ser, preferencialmente, de algodão puro. Tecidos sintéticos esquentam
e não ventilam (imagine o perigo), não tem bom caimento e ficam dispersas com as lavagens.
4. Paletós com ombros estruturados e enchimentos compactos estão fora de moda. A tendência
é uma estrutura leve, que acompanha o contorno natural do corpo, sem repuxar volume.
Devem cobrir um pouco mais que o quadril, (cerca de três dedos) e as mangas devem terminar onde começa a mão.
5. Barras: as barras viradas, conhecidas como barras italianas, combinam com calas de pregas (sociais e esportivas), confeccionadas
com material mais pesado, para ter bom caimento.
As barras lisas são indicadas para tecidos mais leves e/ou modelagens retas, sem pregas.
Longa demais, a barra da calça achatada à silhueta. Muito curta, deixa as meias à
mostra e tem um efeito igualmente desastroso.
O ideal é que ele termine onde começa o salto do sapato.
6. Abotoamento: os paletós de três botões estão em alta - ao contrário
dos jaquetões de quatro botões, que há muito caíram em desuso.
Os jaquetões de seis botões são clássicos e formais, mas devem ser evitados por
tipos mais baixos e acima do peso. Os paletós de quatro voltam à moda numa versão levemente
acinturada.
Os de dois são os mais comuns e deixam mais à mostra camisa e gravata - por isso, requerem mais
cautela na escolha desses acessórios. O último botão deve sempre ficar aberto.
7. Pregas: segundo Helena Montanarini, da Daslu Homem, a maioria dos executivos têm uma noção
inversa sobre o número ideal desse detalhe numa calça. "Quanto menos pregas, mais reto e longilíneo o visual".
Por isso, as calças com apenas uma prega são as mais indicadas para as maiores barrigas, ensina.
Já as calças retas, são ideais para homens magros e altos; caso contrário conferem
ao portador uma aparência "atacarrada". As pregas da calça devem se manter fechadas.
Se ficam "arreganhadas" é sinal de que a calça está muito justa.
8. Colarinhos: rosto fino e pescoço longo pedem colarinhos mais curtos, com as pontas abertas,
próprias para "nós" de gravata mais volumosos.
Rostos redondos ou "gordinhos", papadas e pescoço curto combinam com colarinhos pontudos, mais fechados,
para "nós" de gravata mais estreitos.
Os colarinhos de pontas abotoadas são mais esportivos; portanto, não tão elegantes para ocasiões
mais formais.
Os sem botões são mais versáteis: se adaptam em qualquer situação.
Já os colarinhos brancos com camisa de outra cor são questionáveis: há quem ache
elegante, há quem ache o contrário.
Portanto, se você na tem um opinião muito firme sobre esse estilho - ou simplesmente não tem estilo -
não use.
9. Punhos: têm que estar sempre impecavelmente limpos, sem nenhuma ruguinha e nenhum vestígio de desgaste.
Punhos duplos e caseados, para o uso de abotoaduras têm que ser parte de um conjunto completo que compondo um
visual formal e muito bem cuidado.
10. Lapelas: a moda atual pede lapelas mais estreitas e curtas, que acompanham modelos de abotoamento alto, deixando um
pouco da camisa à mostra.
O Colarinho também deve aparecer na nuca, acima do paletó.
11. Gravatas: pode-se errar muito. O melhor, para evitar os equívocos mais graves é partir de alguns
princípios básicos:
a. Materiais - prefira os naturais: 100% seda ou 100% lã, Descarte os sintéticos.
b. Padronagens - a única coisa que deve chamar a atenção numa gravata é o
bom gosto. Logo, nada de estampas exageradas, brilho, cores vivas, desenhos Walt Disney.
As gravatas com estampas "engraçadinhas" há muito perderam a graça. Esqueça-as.
c. Largura - nem largas, nem finas. A moda pede aproximadamente cindo dedos de largura na base, antes da ponta.
d. Comprimento - deve ser longa o suficiente para chegar - e parar - onde termina o cós da calça.
e. Combinações - desenhos, cores, padrões: tudo isso é informação visual.
O excesso de informação vira barulho, confunde, embaralha.
"A elegância é sigilosa", ensina o estilista italiano Giorgio Armani.
Quanto mais monocromático for o traje, mais chance de se elegante.
12. Meias - com terno ou blazer, podem ser da cor da calça. Como da cor do sapato. Brancas, nem pensar:
"Elas criam um ponto de luz que interrompe a continuidade entre calça e o sapato, desfigurando a silhueta",
justifica Dipa de Pietro, gerente de marketing da Vila Romana.
Jamais se deve combinar a cor da meia com a cor da camisa.
13. Sapatos - também é terreno onde todo o cuidado é pouco. "Literalmente, é onde
mais se escorrega", analisa Dipa de Pietro. Por segurança, anote:
a. Sapatos Sociais tem solado de couro. As solas de borracha servem para os sapatos esportivos, mesmo que "pareçam" sociais.
b. Quanto menos detalhes tem, mais elegante é o sapato. É aquela mesma história do excesso de
informação, lembra? Portanto, seja econômico no uso de franjas, pingentes, furinhos, fivelas, etc.
Pela mesma razão, para trabalhar, evite os que imitam couro de avestruz, jacaré, lagarta e outros bichos, por mais
que estejam na moda. Sapatos masculinos sociais devem ser apenas pretos ou marrons.
Qualquer outra cor - inclusive azul marinho - é suspeita.
c. Sapatos bicolores ficam lindo no cinema. Em o Grande Gatsby, ou em Os Intocáveis. Na vida real, são de alto risco.
d. Mocassins clássicos ficam melhor com blazer. Com terno prefira os de amarrar ou fivela lateral.
14. Cintos - não precisam fazer "conjunto" com os sapatos, basta ser da mesma cor, embora os tons possam variar.
Deixe fivelonas, tachas e outros enfeites para sertanejos. O estilho executivo ainda prefere modelos mais sóbrios.
15. Suspensórios - não, não combinam com o cinto (use um ou outro, nunca os dois juntos).
E, se não combinam com você também, deixe de lado, mesmo que estejam na moda.
16. Abotoaduras - de novo, são uma questão de estilho. Você gosta? Então prefira as muito clean.
17. Prendedores de gravata - mesmo caso acima. Se usar, prenda-o um palmo acima do cós da calça, na gravata e na camisa.
18. Lenços no bolso do paletó - excesso de informação.
19. Jóias - atualmente é super elegante usar uma pulseira composta por prata/aço e outro.
Evitar as de couro. Mostra que tem estilo que usa um anel discreto e, preferencialmente, e no dedo anelar da direita.
20. Barba e bigode - se você faz questão de manter um dos dois, que seja impecável, sem falhas e aparado regulamente.
Caso contrário, vai mesmo ter que encarar o ritual diário de lâminas e cosméticos afins, porque ninguém
vai admirar a aura poética de sua barba por fazer.
A propósito: as costelas finas e os cavanhaques voltaram à moda. Só que não combinam com todo mundo.
21. Nem idéias nem cabelos fixos - o visual "engomado" dos yuppies dos anos 80 está fora de moda.
A tendência atual são as linhas de gel e mousses que mantêm os cabelos penteados sem tirar a naturalidade.
22. É mesmos dos carecas que elas gostam mais? Antes de sair testando tônicos e loções, é bom
sabem alguns dos principais fatores que contribuem para a queda de cabelos> são o estresse, a má
alimentação e a falta de atividade física.
Portanto, a primeira providência é sempre consultar um bom médico.
23. Cabelos Brancos: tê-los ou não? Se você não acha que seus cabelos grisalhos combinam com a sua
"juventude interior", nem pense em arriscar uma solução caseira.
Você corre o risco de provocar "desastres" como manchas e queimaduras no couro cabeludo, ou "produzir" um trágico
visual dégradé de acaju.
Procure um profissional, o mais indicado é um reflexo em um tom mais escuro que a cor original, que encobre os fios
brancos e, como não colore totalmente os cabelos, disfarça mais o desbotamento da tinta e o crescimento das raízes.
IMAGENS MARCANTES
> Apresentação pessoal - Deve-se apresentar arrumado, bem barbeado (ou de barba e bem cuidada), sapatos
engraxados, perfumes e loções usados com parcimônia, cabelos e unhas aparados, etc.
Além de outros acessórios como pastas, catálogos, agendas, sempre impecáveis e organizados.
Este aspecto produz uma boa impressão no cliente.
> Comunicação - Estamos sempre nos comunicando com as outras pessoas, quer seja através de palavras ou de
expressões fisionômicas e corporais. É prudente ouvir mais e esperar a hora certa para falar.
Não atrapalhar o raciocínio do interlocutor até que seja totalmente concluído.
Olhar sempre nos olhos da outra pessoa, quando estivermos falando ou escutando. Tudo isso leva à
compreensão do outro de suas necessidades
> Atitude positiva - verificada através do entusiasmo que transmite ao cliente e isso acontece naturalmente, quando se
está de bem consigo mesmo e com a vida.
> Criatividade - É a grande arma que se utiliza para interagir com o cliente. É a capacidade que temos de improvisar.
De ver o comum de maneira incomum e enxergar o óbvio de forma diferente.